Confirmado!
05 de dezembro às 21h
precisamos calcular com Edu e Camila o tempo de montagem e desmontagem
Espaço de encontro virtual e socialização de idéias e referências das disciplinas Interpretação IV e Teatro e Cultura Popular do Curso de Teatro da Universidade Federal de Uberlândia.
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Cronograma de Criação e Compartilhamento
16 novembro | iluminação e produção |
20 novembro | - recesso- |
23 novembro | laboratório de fechamento de roteiro das 13h30 às 19h |
27 novembro | pulse no teatro municipal (não tem encontro) |
30 novembro | ensaio para o compartilhamento das 13h30 às 19h |
04 dezembro | ensaio para o compartilhamento das 13h30 às 19h |
05 dezembro | compartilhamento Semana de Encerramento - montagem 15h - apresentação 21h - junto com a disciplina da pós graduação. |
07 dezembro | avaliação e ajustes a partir do compartilhamento das 13h30 às 19h |
11 dezembro | compartilhamento - montagem 13h30 - apresentação 17h |
14 dezembro | ensaio das 13h30 às 19h |
18 dezembro | compartilhamento e fechamento da disciplina 13h30 - apresentação 17h |
21 dezembro | entrega do texto final por e-mail |
LABYRINTHOS
O labirinto guarda uma potente imagem da nossa identidade contemporânea. Nele nós não nos perdemos, muitas vezes a miséria de nossa experiência nos faz crer que o labirinto é o nosso percurso. No labirinto a maioria destes percursos encontram portas cerradas e não o caminho ou solução para qualquer alternativa. A experimentação e a precariedade que me sinto constituem minha própria insistência. As relações de poder são o próprio labirinto. As relações de subordinação são o próprio labirinto. Aqui, o labirinto se dissolve através dos nossos próprios processos criativos, imbricadamente acorrentados aos nossos corpos, às nossas ideologias, aos nossos inconscientes.
ficha técnica:
Orientação de criação: Renata Meira
Texto: Ondjaki
Inspiração ético-estética: Bispo do Rosário
Texto: Ondjaki
Inspiração ético-estética: Bispo do Rosário
elenco, criação e realização:
Ana Paula Basílio Audio visual/ audio
Lara Pires Audio visual/ audio
Alessandro Cardoso Audio visual/ video
Vitor Matsuo Toyama Audio visual/ video
Mariana Lourenço Cenário e Figurino - caracterização geral
Samuel Gonçalves Cenário e Figurino - caracterização geral
Lara Pires Audio visual/ audio
Alessandro Cardoso Audio visual/ video
Vitor Matsuo Toyama Audio visual/ video
Mariana Lourenço Cenário e Figurino - caracterização geral
Samuel Gonçalves Cenário e Figurino - caracterização geral
Sara Stéfanni Cenário e Figurino - caracterização geral
Ana Vitória Nogueira Comunicação e divulgação
Carla Luz Comunicação e divulgação
Isabela Souza Coringa
Adriel Parreira Iluminação
Alisson Leal Iluminação
Paulo Naves Produção de Figurino
Victor Marcitelli Produção e Logística
Vitor Rodrigues Produção e Logística
Ana Vitória Nogueira Comunicação e divulgação
Carla Luz Comunicação e divulgação
Isabela Souza Coringa
Adriel Parreira Iluminação
Alisson Leal Iluminação
Paulo Naves Produção de Figurino
Victor Marcitelli Produção e Logística
Vitor Rodrigues Produção e Logística
Apoio técnico:
Iluminação: Camila Thiago
Cenário: Edu Silva
Figurino: Letz Pinheiro
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Equipe de Realização
nome estudantes | tarefas de produção |
Ana Paula Basílio Santos | Audio visual/ audio |
Lara dos Santos Pires | Audio visual/ audio |
Alessandro Emílio Cardoso | Audio visual/ video |
Vitor Matsuo Toyama Pires | Audio visual/ video |
Mariana Lourenço Gonçalves | Cenário e Figurino - caracterizações me geral |
Samuel Gonçalves Pereira | Cenário e Figurino - caracterizações me geral |
Sara Stéfanni de Freitas Paula | Cenário e Figurino - caracterizações me geral |
Ana Vitória Nogueira Mattar Manso | Comunicação e divulgação |
Carla Almeida Luz | Comunicação e divulgação |
Isabela Souza da Silva | Coringa |
Adriel Henrique Parreira | Iluminação |
Alisson Souza Leal | Iluminação |
Paulo Cesar Oliveira Naves | Produção de Figurino |
Victor Marcitelli Pereira | Produção e Logística |
Vitor Rodrigues Gomes | Produção e Logística |
Cenografia e figurino
apoio técnico de Edu e Letz
ideias e imagens direcionadoras
ideias e imagens direcionadoras
1. Tecido delimitando a altura do espaço cênico, inspirado no carrossel do Bispo do Rosário, que permita projeção de imagens e que também permita utilizar refletores, se for o caso (veremos quinta feira com Camila).
2. Vidro de açúcar: é possível fazer, quais as formas, como ficam os cacos… alternativa para retirá-lo de cena - uma lona, um tecido…
3. Linhas que descem do teto e pendurem partes de figurinos e objetos que remetam ao universo do Bispo do Rosário. Invisíveis ou coloridas.
Nosso Mito: O Labirinto
O mito(...) não possui sólidos alicerces de definições. Não possui verdade eterna e é como uma construção que não repousa no solo. O mito flutua. Seu registro é o do imaginário. Seu poder é a sensação, a emoção, a dádiva. Sua possibilidade intelectual é o prazer da interpretação. E interpretação é jogo e não certeza.
I. Aquecimento e instauração do estado
- Cachoeira e a Caninana (sem fazer roda - em duplas ou trio)
(convidar Kayami e Edu para tocar ou gravar as músicas)
- Ambiente agitado (rolar, pular, fluir)
Marcitelli rola e pula de cócoras; Alisson sobe pelas paredes; Matsuo saltos e giros de circo; currupio
outras fluências livres …
- termina com Alisson sentado no ombro de alguém
II. O homem da poltrona - Alisson sentado nos ombros de alguém joga pedaços de vidro ou taças de vidro que se quebram no chão
- enquanto há um quadro de horrores acontecendo - sofrimentos - feras e fantasmas à solta
- Samuel passa soberbo, desdenhando os sofrimentos
- chega o corcunda e declama
Deixa-te disso, criança,
Deixa de orgulho, sossega,
Olha que o mundo é um oceano
Por onde o acaso navega.
Hoje, ostentas nas salas
As tuas pomposas galas,
Os teus brasões de rainha;
Amanhã, talvez, quem sabe?
Esse teu orgulho se acabe,
Seja-te a sorte mesquinha.
Deixa de orgulho, sossega,
Olha que o mundo é um oceano
Por onde o acaso navega.
Hoje, ostentas nas salas
As tuas pomposas galas,
Os teus brasões de rainha;
Amanhã, talvez, quem sabe?
Esse teu orgulho se acabe,
Seja-te a sorte mesquinha.
- enquanto o Corcunda declama - os sofredores empurram o chão, ganham nível alto, desconstroem o homem da poltrona e o Soberbo -
- Ao final o Corcunda diz: Castro Alves
- E todos respondem desconstruindo a cena: Trasíbulo Ferraz
- em um movimento coletivo - talvez uma interjeição como o Oh (movimento da Carla) ou um “É um” (do saverô sapipi)
III. Morte (ou a ancestralidade que leva ao parto)
- Matsuo e Ana Vitória em movimentos fluidos, esvoaçantes...
- Fala
sem ser só nas palavras vividas em poesia,
pra mim a morte devia ser um voo dançado por um papagaio-pipa
– eu quero ser a aragem desse voar -
pra mim a morte devia ser um voo dançado por um papagaio-pipa
– eu quero ser a aragem desse voar -
música ancestral (batuques afro brasileiros e/ou indígenas) Isabela passa incensando (turíbalo da Lara)
cada um entra rolando em nível baixo e fica encolhido no chão em cena
- Fala
se morrer um dia vou celebrar a palavra morte com incensos e música cantada por andorinhas
– a morte anda por aí à solta
e a vida afinal parece é uma máscara…
– a morte anda por aí à solta
e a vida afinal parece é uma máscara…
Quebra com todos em “É um saverô sapipi”
IV - Nascimento
- Fala
“a palavra vida é maior que a palavra morte”,
disse-me o meu sobrinho tchiene hoje
que ainda faltam dezesseis dias pra ele nascer.
disse-me o meu sobrinho tchiene hoje
que ainda faltam dezesseis dias pra ele nascer.
Som de batuque africano por causa do Tchiene nascido em Tchien
- sacudires das religiões afrobrasileiras
movimento compartilhado do Alessandro
- entrada na malha de fardo - projeção - mixagem de som
- por dentro da malha mostram-se partes do corpo
Movimentos repetitivos
- Isabela desenvolve movimento em cócoras
- Marcitelli abre a barriga e cai de quatro
- Projeção de imagens do corpo humano por dentro
- Sons do corpo humano por dentro
- fardo vai rolando até encostar na parede
Chuva - nascimento de Adão - Vitor Gomes
- palmas e chuva
- Fala
às vezes uma chuva molhada
é uma coisa boa para escorregar momentos em direcção a mim.
quando uma chuva molhada cai sobre o mundo redondo,
as coisas da vida e a vida das coisas encontram-se num quintal vasto.
foi sob uma chuva molhada em canduras
que encontrei as barbas do meu pai num poema e o sorriso da minha mãe noutro.
é uma coisa boa para escorregar momentos em direcção a mim.
quando uma chuva molhada cai sobre o mundo redondo,
as coisas da vida e a vida das coisas encontram-se num quintal vasto.
foi sob uma chuva molhada em canduras
que encontrei as barbas do meu pai num poema e o sorriso da minha mãe noutro.
Adriel -
foi nas entrelinhas dum poema ensopado que encontrei,
várias vezes,
a autorização interna pra falar a palavra amor
[vou tentar não apagar isto: eu tenho certo receio da palavra amor, espero só que ela não me tenha receios também; seria triste].
várias vezes,
a autorização interna pra falar a palavra amor
[vou tentar não apagar isto: eu tenho certo receio da palavra amor, espero só que ela não me tenha receios também; seria triste].
Adão - da chuva vem a lama e ele nasce após um temporal ele vem da lama - o texto ajuda no nascimento - fala sobre zumbis que me repulsam - entram as figuras com movimentos amarrados para explodir em
O Grito - Ana Paula
V. A cozinha: lugar de afeto e nutrição
As “bruxas” com ervas aromáticas
Preto Velho
Cheiro de café
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LABIRINTO
elenco de O labirinto, apresentaçao no encerramento do ano de 1917 no curso de teatro da UFU
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