segunda-feira, 25 de abril de 2016

História de formulação dos Conceitos: Folclore e Cultura Popular



Caros alunos da disciplina Teatro e Cultura popular, estou adicionando agora os textos referentes a aula do dia 16 de abril, me desculpem pela demora em postar aqui as imagens e peço que quem quiser eles em melhor qualidade, me peça via facebook ou por email. Ainda hoje colocarei eles na pasta da disciplina e depois atualizo a postagem com o número da pasta.
Agradeço a atenção de todos. Célio





quarta-feira, 6 de abril de 2016

Cultura, Culturas, Culturas populares e a Educação



A leitura do texto “Cultura, Culturas, Culturas populares e a Educação” enriqueceu minha percepção e definição de cultura, ativando memórias e recordações referentes à minha infância e descoberta do mundo como lugar de troca, diálogo e relações.
Minhas recordações da cultura popular na infância são bastante ricas, pois venho de uma cidade pequena do interior de São Paulo, que se chama inclusive Divinolândia (ou seja, terra do Divino). Desta cidade o que ficou de mais forte na minha memória foram às festas de Folia de Reis e Folia do Divino que aconteciam nas ruas, com a molecada correndo e se pelando de medo dos palhaços foliões – os bastiões. Estas festas não tinham muita ligação com a escola que eu estudava que apesar de ser modesta, não valorizava muito a cultura popular, pelo menos não diretamente. Havia neste contexto mais divulgação da parada de sete de setembro e coisas assim, digamos “mais patrióticas”. Da primeira infância tenho pouquíssimas recordações. Mas me lembro de como a passagem de uma folia de reis ou do divino alterava o cotidiano das pessoas da rua por onde passavam – sons de viola e violões; os bastiões baguncentos, serelepes e ameaçadores; as longas máscaras assustadoras e coloridas que utilizavam; cantoria de músicas louvando o nascimento do menino Jesus; vozes graves e fininhas fazendo aquele canto doído, profundo e bonito.
Outra coisa que me lembro da cultura da cidade que vivi, também relacionada à fé e religiosidade do povo, eram as santas que em determinada época, não me lembro qual, ficavam sendo levadas de casa em casa. Um grupo de devotos pegava uma santa da igreja para visitar algumas casas que tivessem solicitado, para abençoar os seus moradores e trazer conforto espiritual. Iam até lá rezavam um terço, às vezes tomavam licores diversos oferecidos pelos donos da casa e deixavam a santa lá durante um determinado tempo, passado esse período buscavam a santa. Ao lado da santa sempre havia cestas para os donativos, os quais eram dados pelos participantes do terço.
Parece que a cultura popular que vivenciei nesta época da minha vida, estava sempre relacionada à religiosidade, pois tínhamos também na cidade o hábito de enfeitar as ruas para procissão de Corpus Christi. Deixando a rua de frente da igreja matriz toda embelezada para receber o povo e seus costumes. Sendo que, encontrei este mesmo costume na cidade de Poços de Caldas, para onde me mudei com nove anos de idade. Lá encontrei diversas outras manifestações populares como a festa de São Benedito, dentro da qual havia barrinhas de quermesse, grupos de congado e caiapó. Esta festa é muito tradicional e acontece em Maio, do dia primeiro até o dia treze, e no santuário da igreja é montado um parque de diversões, centenas de barraquinhas de comilanças e prendas e muita gente. No decorrer destes dias acontece à festa de congado que passeia pelas ruas da cidade com seus batuques, roupas coloridas e muita riqueza musical. Já os caiapós sempre me soaram assustadores com suas saias de capim, espadas de madeira e suas danças/lutas vigorosas e peculiares. Novamente não me lembro de uma ligação forte da escola com a cultura popular, com exceção das festas juninas que todo ano aconteciam no pátio da escola que eu estudava. Com direito a tudo o que fosse possível como: prendas, quadrilha, barraquinhas diversas, comes e bebes, muita dança, músicas típicas e regionais.
Dando um imenso salto de tempo e espaço, cheguemos nós a Universidade Federal de Uberlândia, ambiente acadêmico e naturalmente de cultura tradicionalista. Mesmo assim, consegui ao longo do curso de teatro vivenciar vários momentos de diálogo entre a cultura popular e a cultura tradicional, sendo que as principais foram às oficinas que fiz com convidados/artistas vindos de fora da cidade. Como a oficina que colocou para dialogar durante uma semana, a linguagem de teatro italiana Commedia dell’ Arte e a dança brasileira Cavalo Marinho. Fomos iniciados nestas duas vertentes, aprendendo o básico sobre o universo de cada uma dessas culturas distintas. E no final criamos um coquetel mixando as duas, fazendo personagens de Commedia dell’Arte dançarem passos de cavalo marinho. Tudo isso por meio dos nossos corpos em ação e diálogo, pois não daria tempo de pensar muito em uma oficina de apenas uma semana, então naturalmente trouxemos a tona nossos seres brincantes – vivenciando intensamente esta experiência. Várias outras oficinas que participei convidaram outras danças regionais a habitar o ambiente acadêmico como: o maracatu, o frevo, e o jongo.
Para encerrar pensando a cultura como ponto de encontro e lugar de convivência das pessoas de um povo, me recordo das lindas praças das cidades onde morei. Para as crianças e os jovens o coreto e as praças das cidades de interior eram lugares de intenso convívio entre todos os tipos de pessoas – local de novidade, de brincadeira, de pipoca e paquera, de banco para sentar e gastar o tempo com prosas, estórias e planos mirabolantes para o futuro.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Tarefa:prorrogado o prazo

Prezados Estudantes,

Prorroguei o prazo para postagem de seus escritos sobre o texto lido até quarta feira, dia 06 de  abril.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Atividades do dia 02 de abril

Prezad@s Estudantes,

Amanhã, dia 02 de abril:

  • o auditório do Museu Universitário de Artes estará fechado para manutenção;
  • o Campus Santa Mônica estará reservado para o vestibular;
  • nós trabalharemos à distância.
Cada um de vocês deve publicar como comentário desta postagem, o texto escrito a partir da leitura que foi solicitado na semana passada. Peço a gentileza de postarem até amanhã às 9h50 para que eu possa trabalhar no período da aula. É importante assinar a postagem.

O Célio, nosso monitor, esta sempre atento e disposta a contribuir com alguma dificuldade que possa surgir. Bom trabalho e bom final de semana.

Clique no ícone do lápis abaixo e inclua seu texto nos comentários:

LABIRINTO

elenco de O labirinto, apresentaçao no encerramento do ano de 1917 no curso de teatro da UFU