terça-feira, 19 de agosto de 2014

Ciranda há 18 km da UFU

Ciranda há 18 km da UFU
Autor: Célio D’Ávila
Base: Cirandeiro/ batatinha quando nasce,

A professora Renata
Com agente quis aprontá
Disse façam uma ciranda
Pra gente pode cantá

Vou falar sem dar bobeira
Vocês prestem atenção
O que aprenderam em sala
Devem dizer na canção

Tive uma ideia então
Eu me sentei para registrar
Mas queria é usar bonecos
Pra poder manipular

Eu não estou enrolando
E coloco a disposição
A metria do cirandeiro
É minha apropriação.

Foi o velho Peter Burke
Que me ensinou um bocado
Não da para não ser mestiço
No mundo globalizado.

A moda do estrangeiro
Já é  febre no Brasil
É tanta marca e produto
Que falar ninguém ouviu

Falou contos de fada
Eu levanto a cabeça
Tradição oral escrita
Para que ninguém esqueça

Irmãos Grimm um belo dia
Em território alemão
Reunirão as histórias
Como Maria e João

 A congada Uberlandense
É muito diferenciada
Onça e óculos escuros
Muita coisa misturada

Na missa entrega a coroa
Depois vem a procissão
Cortejo até a igreja
Repleto de devoção

Fui à de São Benedito
De batuque sem igual.
Em outubro Nossa Senhora
É festa tradicional

Conheci uma senhora
Com um nome complicado
Etnocenologia
Me deixou atrapalhado

Ciranda não tem machado
Então esse verso é o fim
Não sei se tá tudo certo
Mas termina é assim.



Um comentário:

  1. (Ciranda Cirandinha) (Disciplina animadinha).
    Por: Gisleide De Souza Rocha

    Nosso tempo cultural/ tem mais de uma identidade.
    Grupos que sentimos bem/ outros somos acuados.
    Temos que ter cuidado/ com o olhar romântico.
    Quando vai realizar/ uma pesquisa de campo.

    Expressão/ cidades menores/ é apontada.
    O verdadeiro congado/ mas não é assim não.
    Todo lugar é verdadeiro/ só que muda alguma questão.
    Outros já pensam que então/ não é verdadeiro não.

    A Lia/ é considera a melhor das cirandeiras.
    Mas existem outras pessoas/ cirandando de outra maneira.
    Não é maneira errada/ não existe modelo certo.
    Mas pouco reconhecido/ uns ficam mais despercebidos.

    O jongo/ é uma dança muito linda de se ver.
    Tem gente que não conhece/ pedem pra nos converter.
    Converter do que/ é só uma dança africana.
    Nos ensina outros costumes/ religião que encanta.

    A globo/ apresenta umas informação errada.
    Quando falam que a catira/ é fólclore da pesada.
    Temos que ter cuidado/ com as informação.
    Para dar tudo certinho/ leia Armindo Bião.
    A Renata Meira/ nosso muito obrigada.
    Por ensinar diversidade/de cultura e animada.
    De maneira certa/ e com dedicação.
    Cultura popular/ com colegas e suas refexão.


    ResponderExcluir

LABIRINTO

elenco de O labirinto, apresentaçao no encerramento do ano de 1917 no curso de teatro da UFU